A ruptura do tendão de Aquiles é uma patologia que vem crescendo na sociedade, principalmente devido à popularidade desportiva atual.
O tendão de Aquiles é o mais forte e comprido de todos os tendões do corpo humano, é através dele que os músculos puxam o pé para baixo, permitindo a impulsão quando caminhamos, corremos e saltamos. Suas lacerações (rupturas) ocorrem quando o tendão que prende o músculo da panturrilha ao osso do calcanhar se rompe, fato que atinge principalmente atletas e homens sedentários de meia-idade, principalmente os que iniciam uma atividade ou esporte intenso sem preparo prévio.
Mas quais são as principais causas de sua ruptura?
Um dos motivos mais frequentes da ruptura está no aumento repentino do estresse sob o tendão. Isso pode acontecer quando há um aumento de intensidade e frequência na hora de praticar um esporte, muitas vezes sem alongamento prévio.
Normalmente, a lesão ocorre durante corridas ou pulos, principalmente se o esporte exigir mudanças de direção rápidas. O tendão se rompe quando um movimento empurra os dedos dos pés para cima, em direção à canela, com muita força e extensão.
Podem ocorrer também devido a um processo degenerativo, diminuição da vascularização por conta do envelhecimento, traumas diretos ou indiretos, por alguma patologia que afete o tendão, como tendinites ou até mesmo de maneira espontânea em pessoas em uso de antibióticos da classe das fluoroquinolonas ou corticoides.
Existem teorias sobre o uso de hormônios anabólicos que levem alguns atletas a desenvolver alterações em suas fibras de colágeno, o que reduz sua capacidade de sustentar a tensão e levando à sua ruptura.
Alterações que levem a diminuição da capacidade e absorção de choques também poderão aumentar a tensão no tendão, levando à ruptura.
Referencias:
BASTOS, João Hermínio Vilar da Silva. Ruptura do tendão de Aquiles. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso. [sn].
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